sábado, 29 de março de 2008

Pseudo-Anime

Pseudo-anime, Americanime, Murikanime, ou Fauxanime, refere-se à obras de animação não- japonesas que foram influênciadas pelo estilo visual do anime e o mangá.

Atualmente, devido ao envolvimento de estúdios de diferentes países em uma mesma obra de animação, considera-se Pseudo-anime apenas àquelas que não receberam contribuição alguma de um estúdio japonês. Por exemplo: a série de animação Thundercats foi idealizado por um grupo estadunidense de artistas (Rankin/Bass Productions), porém teve sua animação produzida em estúdios japoneses, portanto pode ser considerado como anime. Enquanto a série Martin Mystery foi totalmente produzido pelo estúdio francês Marathon, que apenas adotou da estética de animês. Este será considerado um pseudo-anime.

Apesar de Pseudo-animes serem associados principalmente aos Estados Unidos e à França, também são produzidos comercialmente em outras partes do mundo, como Espanha, Coréia do Sul, China, Canadá, Austrália, e até mesmo o Brasil.

domingo, 23 de março de 2008

Rozen Maiden




esta é parecida comigo, interiormente claro :P hihhihihhhhhhhh





esta só nos dias tristes ;)

Otaku

Otaku é um termo usado no Japão para designar um fanático por um determinado assunto, qualquer que seja.

No imaginário japonês, a maioria dos otakus são indivíduos com tendência a se isolar socialmente, que se atiram de forma obsessiva a um hobby qualquer, chegando em seu ápice a apresentar sintomas de fobia social e de comportamento esquivo.No ocidente, a palavra é utilizada como uma gíria para rotular fãs de animes e mangás em geral (Otome no feminino), em uma clara mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo.

O termo é normalmente utilizado apenas dentro da comunidade de fãs de anime e mangás e de falantes do idioma japonês, sendo portanto desconhecido para o grande público.



O livro, "A era de M" descrevia um assassino em série que se descobriu ser obcecado por animes e mangás pornográficos, e que recriava as histórias estuprando jovens garotas. A história foi inspirada em um assassino real, Tsutomu Miyazaki . Na época, criou-se um grande tabu em volta do termo e ele passou a ser usado de forma pejorativa para designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a um determinado assunto.
Com o tempo, surgiram diferentes "tribos" de otaku, que se identificavam de acordo com seus interesses em comum. Algumas delas são:
- anime otaku (Animação Japonesa)
- manga otaku (Histórias em quadrinhos)
- pasokon otaku (Computadores)
- gēmu otaku (Videogames)
- tetsudō otaku (Miniaturas, como trens de brinquedo)
- gunji otaku (Armas e coisas militares)



No ocidente, uma palavra com um sentido próximo seria "maníaco" ou "fanático".

sábado, 15 de março de 2008

Mangá

O mangá ou manga é a palavra usada para designar as histórias em quadradinhos japonesas, o seu estilo próprio de desenho e o movimento artístico relacionado. No Japão designa quaisquer histórias em quadrinhos. Vários mangás dão origem a animes para exibição na Tv, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.


Historia:

Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.) com a aparição dos primeiros rolos de pintura japoneses: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.


No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji, Hiragana, Katakana e Romaji (Manga).


O sentido de leitura de um mangá japonês


Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana. É então que um artista influenciado por Walt Disney revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes aos dos desenhos de Disney onde olhos, boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens, o que tornou sua prolífica produção possível.


Osamu Tezuka cria, junto ao próprio estúdio Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar novos, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Reiji Matsumoto e Shotaro Ishinomori.


Estilos:

Para os japoneses as histórias em quadrinhos são leitura comum de uma faixa etária bem mais abrangente do que a infanto-juvenil; a sociedade japonesa é ávida por leitura e em toda parte vê-se desde adultos até crianças lendo as revistas. Portanto, o público-consumidor é muito extenso, com tiragens na casa dos milhões e o desenvolvimento de vários estilos para agradar a todos os gostos.
Por isso os mangás são comummente classificados de acordo com seu público-alvo. Histórias onde o publico alvo são meninos — o que não quer dizer que garotas não devam lê-los — são chamados de shounen (garoto jovem, adolescente, em japonês) e tratam normalmente de histórias de ação, amizade e aventura. Histórias que actualmente visam meninas são chamadas de shoujo (garota jovem em japonês) e têm como característica marcante as sensações e sensibilidade da personagem e do meio (também existem garotos que leêm shojo pois existem shoujos com bastante ação e luta). Além desses, existe o gekigá, que é uma corrente mais realista voltada ao público adulto (não necessariamente são pornográficos ou eróticos) e ainda os gêneros seinen para homens jovens e josei para mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos grandes, expressões caricatas) não são encontrados nessa última corrente. Existem também os pornográficos, apelidados hentai. As histórias yuri abordam a relação homossexual feminina e o yaoi (ou Boys Love) trata da relação amorosa entre dois homens, mas ambos não possuem necessariamente cenas de sexo explícito.
Um rosto desenhado em estilo mangá.